terça-feira, 17 de maio de 2016

A cor púrpura

No auge dos meus oito anos de idade, eu acreditava no seguinte cronograma capilar: você nascia com pouquíssimos cabelos. Na sequência, eles cresciam e preenchiam sua cabeça. Quando começavam a ganhar uma quantidade razoável, você perdia tudo na batalha contra os piolhos. Então eles cresciam novamente, e então, apareciam as entradas. Depois eles ficavam grisalhos, em seguida, brancos e, por fim, caíam.

Era o ciclo que eu imaginava e que por qual todos passavam. Tirando os meus bonequinhos feitos de meia calça e alpiste, que fique claro. Deles eu sentia uma pontinha de inveja ao observá-los “sentados” na janela, admirando o sol, felizes da vida com seus cabelos crescendo à base de água.

Não foi a primeira vez que a cena se repetiu, embora nunca tivesse apreciado de tão perto. Minha mãe e eu estávamos no supermercado, quando uma velhinha se aproximou e entrou na fila atrás da gente. Comecei observá-la, sem ao menos piscar, para entender de uma vez qual o sentido daquilo.

Eu a observei bem: ela calçava sapatos brancos, meias bege e uma saia comprida. Quando olhei o topo da cabeça, reencontrei minha dúvida cabeluda. Já tinha visto aquele estilo excêntrico algumas vezes, mas não conseguia entender os motivos para tanta ousadia. As pessoas mais próximas que eu conhecia com aquele estilo eram os punks na rua XV ou os personagens estranhos que estampavam as capas dos discos do meu irmão. Entretanto, as mulheres idosas nunca me pareceram rebeldes o suficiente para terem os cabelos roxos.

Várias velhinhas passaram pela minha vida e a cor predominante dos cabelos - quando não era o branco - era o roxo. Não era laranja, nem vermelho ou azul. O que me levou à conclusão de que quando a pessoa ultrapassa o limite da idade com cabelos brancos, ela é automaticamente contemplada com a coloração violeta.

De qualquer forma, esse raciocínio ainda era muito estranho. Aí pensei que eu poderia estar apenas enganado. Não seria uma peruca?

- Mãe, essa mulher aqui atrás está usando peruca?
- É feio ficar apontando para os outros.

Poderia ser peruca. O que tornava a situação ainda pior. No momento de lavar a cabeleira com a roupa branca, por engano o neto da senhorinha colocou uma camiseta roxa e pronto, estava feita a besteira. Se minha mãe já ficava zangada quando colocávamos pano de prato com camisa social na máquina, imagine pintar o seu cabelo de outra cor? Por um momento me senti aliviado em não estar na pele do neto. Se fosse comigo, minha mãe me faria um escalpo sem ressentimentos.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Só Jesus na causa

Meus pais formavam um casal bacana, o único problema consistia em minha mãe ser espírita e meu pai evangélico. Para resolver a minha situação de adoração divina - e para os dois evitarem contradições -, me matricularam num colégio de freiras. Local onde eu deveria, obviamente, ser católico (pelo menos durante as aulas). No fim do expediente, quando retornasse para casa, continuaria seguindo as crenças da família.

Existia uma questão peculiar nessa história. Quando nos aproximávamos dos finais de bimestre, surgiam as avaliações no colégio. Uma em especial sempre me deixava embaraçado: prova de religião. Começando pela ironia do nome, já que não temos prova alguma sobre vários acontecimentos bíblicos.

Apesar de muitas explicações, eu não compreendia completamente a matéria. A Bíblia descrevia inúmeras passagens, diversos apóstolos, reis magos, paraíso, inferno, pecados, traições, mágicas, mortes. Tudo representado por episódios radicais ao extremo. Não existia somente uma garoa religiosa, era necessário criar um dilúvio. Não bastava sofrer por um bom tempo, tinha que ser por toda eternidade. Não podiam apenas cruzar o oceano numa jangada, precisavam dividir o mar ao meio e ir a pé. Era um pessoal muito inseguro em relação a eventos. Sorte que contavam com Jesus na organização dos espetáculos. Este - por possuir lábia e ser boa pinta – além de atração principal, assumia também a função de promoter.

Quando finalmente começavam as provas eu ficava totalmente perdido, principalmente em questões como: “O que serviram na santa ceia?”. Eu nunca cheguei realmente a perguntar pra minha mãe, porém, apostava que ela diria que Jesus pediu uma jarra de passe e pãezinhos para acompanhar. Meu pai volta e meia comentava sobre o vinho. Eu tentava levar em consideração essa última hipótese, embora dissessem que vinho era o sangue de Cristo. Por isso eu achava difícil considerar a cena de Jesus chegando ao balcão do boteco e pedindo uma taça de A+ Tinto Suave. Que lazer era esse que ao invés de ir ao bar e se divertir com os camaradas, o camarada vai para fazer uma transfusão de sangue? Por outro lado, tinha um ponto positivo: provavelmente Jesus nunca entrou em coma alcoólico, pois vivia sempre com o sangue renovado. 

Após finalizar as provas, me sentia mais aliviado. Voltava a frequentar os centros com minha mãe e, à noite, acompanhava meu pai no culto. Lá na Igreja Universal, assistindo algum demônio sendo exorcizado, ficava me perguntando: por que o diabo era um cara assim, como posso dizer, tão pobre de espírito? Ele poderia muito bem se acomodar no corpo de um presidente ou coisa assim, entretanto, preferia escolher a velhinha com dor nas costas. Não bastava morar no inferno, precisava passar perrengue também por aqui?

No final, o quadro se repetia: o pastor falava mal das outras religiões, expulsava o inquilino endiabrado e todos aplaudiam. Não que eu quisesse que ficasse naquele corpo, mas agora ele tinha muitas opções com a igreja apinhada de gente. E, bom, eu tinha tomado passe, sendo uma vítima em potencial. Que medo.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Pare Pavê

Beto descobriu que era uma pessoa sem graça no mesmo instante que encontrou sua vocação. Foi numa festa da firma, após contar pelo terceiro ano seguido a mesma piada. Mais uma vez, pediu a atenção de todos, aproveitando que o público estava embriagado e com o riso solto. Finalizada a piada - numa frustrada tentativa de puxar as gargalhadas - foi ovacionado apenas pelo criquilar dos grilos. Vergonha alheia era a melhor definição para o sentimento geral.

O episódio foi a gota d’água. Não para Beto parar, mas para motivá-lo a mudar de ramo. Na casa dos quarenta anos e ostentando uma carreira de comediante fracassada, decidiu criar sua própria sociedade. Inspirado na clássica piada dos eventos familiares, criou a PAVE: Principal Associação Vagamente Engraçada.

Obviamente, nem todos poderiam se credenciar à PAVE, que sempre levou a ideia de ser “vagamente engraçada”, muito a sério. A associação exigia que o candidato não tivesse uma veia humorística maior que uma variz.

Uns chegavam com histórias tristes, na quais haviam contado suas piadas muito engraçadas aos pais e, no fim, ao invés de fazerem rir, ganharam uma lição de moral. Outros diziam que vieram pela indicação da Maria... cheios de graça. Esses últimos eram automaticamente admitidos, sem questionamentos.

Frequentada assiduamente por palhaços desempregados, engraçadinhos da “turma do fundão” e tiozões, com suas camisas abertas e barriguinhas protuberantes, os próprios associados da PAVE já eram uma piada pronta. Por este motivo, ninguém precisava ser engraçado ao mesmo tempo que ninguém ficava sem graça.

Apesar de sempre trazerem na manga piadas inéditas, geralmente o desfecho dos encontros era o mesmo. Um dos tios que cuidava do churrasco chegava com a bandeja no meio da roda e avisava a um novato:

- A Kelly perguntou de você.
- Que Kelly?
- Kellynguiça?

domingo, 13 de março de 2016

Foca no slide

Hoje teremos aula numa sala especial — alertou a irmã Amélia, abrindo nossa porta.
Eu adorava quando a aula era em outro lugar. Subimos alguns lances de escada e, quando me dei conta, estávamos em frente à sala de audiovisual. Tenho boas memórias de lá. Foi onde assisti, pela primeira vez, a’O Rei Leão. Além disso, ali também havia um telefone, que usávamos para passar trotes.
Certa vez, tivemos uma palestra um bocado diferente, sobre tabaco. Numa cadeira, o palestrante acomodou um esqueleto. Entre os dentes da caveira, encaixou um cigarro aceso, ligado, por um tubo, a uma mamadeira que representava os seus pulmões. Uma nuvem de fumaça tomou conta do ambiente. Hoje aquilo seria inadmissível. Mas, como eu estava acostumado a ver o Professor Girafales fumando na classe, a situação nem me incomodou tanto.
Naquele dia, porém, a irmã Amélia abriu um armário, tirou de dentro um objeto coberto por uma flanela e o ligou na tomada. Quando a luz se acendeu, meus olhos se acenderam junto. A irmã daria aula com o projetor de slides.
— Hoje falaremos sobre Luísa de Marillac.
Luísa de Marillac era a santa que representava a nossa escola. Todos a adoravam. Ela estampava a capa de nossas agendas, estrelava quadros e cartazes por todo o prédio. Era um exemplo a ser seguido, e merecia todas as homenagens, é claro.
A freira ajustou o foco e, segundos depois, apertou um botão. O slide deslizou e projetou perfeitamente a primeira imagem na parede. Com um controle remoto, ela avançava ou voltava os slides, de acordo com o que pretendia nos contar.
— Aqui podemos observá-la distribuindo comida aos mais necessitados.
Na cena, pintada em cores vivas, várias pessoas sorriam ao redor de Luísa de Marillac, felizes com sua presença.
— Vamos à próxima imagem — disse a freira, apertando o botão. E, por um momento, vimos a máquina iluminando apenas a parede. Após um estalo, um segundo slide surgiu diante de nós.
— E aqui está ela de novo, auxiliando os médicos e cuidando dos doentes.
Aquilo era simplesmente incrível! E estava ali pra todo mundo ver! Tirando a irmã Amélia, mais ninguém mostrava aquilo pra gente. Fiquei maravilhado por estar naquela aula e desfrutar aquele momento.
— E, aqui, Luísa acolhendo os mais carentes. Ela foi uma pessoa humilde, que pregava os ensinamentos do Senhor. Foi e sempre será um modelo de mulher e, acima de tudo, de pessoa.
Refleti com calma acerca de todos aqueles slides sobre Luísa de Marillac, e me senti esperançoso. O sinal chamando para o recreio soou, acabou-se a aula, e corremos para fora. Não sei quanto tempo fiquei ainda preso àqueles pensamentos, mas sei que eles me fizeram perceber que eu deveria sim, urgentemente, tomar outro rumo na vida. Não poderia mais ser o mesmo, não depois daquela experiência. Lembrei de minhas últimas mesadas, de tudo que havia economizado recentemente, e saí da sala decidido: aquela era minha chance, eu compraria um projetor de slides.

sexta-feira, 4 de março de 2016

Empacotador

A lembrança me veio à mente enquanto eu observava a atendente da livraria fazendo o embrulho milimetricamente perfeito. Por alguns instantes voltei à época em que trabalhava como estagiário numa corretora de câmbio. Eu mal sabia amarrar os cadarços, mas, mesmo assim, volta e meia ficava responsável por empacotar alguns volumes. E, modéstia à parte, eu mandava muito bem.

Utilizava meia dúzia de folhas A3 e um rolo de durex para fazer embrulhos do tamanho de uma caixa de sapatos. Quando eu finalmente terminava, ficava alguns minutos contemplando aquele belo pacote, que mais lembrava um iceberg.

Talvez por falta de tempo – ou de prática – meus colegas de trabalho sempre deixavam os embrulhos sob minha responsabilidade. E eu gostava de deixar tudo nos trinques. O papo era sempre o mesmo:

- Você conseguiu embrulhar os folhetos?
- Claro, estão ali - falava apontando, orgulhoso, para o volume pardo em formato de bigorna.

Quando o rapaz dos Correios aparecia para retirar os pacotes, eu apenas mostrava onde eles estavam e ficava aguardando sua reação. Ele sempre franzia as sobrancelhas, surpreso com os formatos curiosos dos embrulhos. Esse era o meu diferencial. No momento de empacotar, me sentia como aqueles palhaços que, em fração de segundos, transformam bexigas em “flores” e “cães”. Movimentos friamente calculados, sempre disposto a surpreender.

Abandonei a carreira de empacotador anos depois. Eu até poderia fazer um revival ao aceitar a sugestão da atendente para levar o papel e embrulhar da minha própria maneira em casa. Mas na hora eu pensei bem e decidi que seria mais ser generoso dar oportunidade à iniciante.

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Durma bem

Aos dez anos, eu pensava que qualquer objeto encontrado poderia, no futuro, se converter em fortuna. Andava com os bolsos carregados de mamonas, anéis de latinhas de refrigerante, fichas de fliperama e até mesmo dinheiro. Economizava na mesada, catava moedas na rua, e até conseguia arrecadar uma graninha. Mas eu queria multiplicar essa riqueza o quanto antes. Então, um dia, a minha mãe, muito perspicaz, chegou com uma proposta tentadora:
— Por que você não abre uma poupança?
― Como assim?
— Você deixa seu dinheiro no banco e ele aumenta sozinho.
— Sozinho?
Me pareceu um ótimo negócio. Imaginei o banco como uma empresa muito grande, cheia de gavetinhas. Cada cliente tinha a sua. Quando você precisasse depositar, colocava o valor por uma fresta, como naqueles armários de escolas americanas. Os juros vinham da boa vontade de algum funcionário que passava por ali e, periodicamente, ia colocando um pouco mais de dinheiro em cada uma delas. Achava a ideia genial até que minha mãe disse que as coisas não funcionavam da forma que eu pensava. No banco não tinha essa coisa de gavetinha. A grana de todo mundo ficava num bolo só.
— Ãh?! E como eles acham de quem é o quê?
— É tudo pelo computador.
Como eles queriam ser uma empresa levada a sério se não conseguiam nem separar o dinheiro dos clientes? No fim das contas acabei cedendo e aceitei abrir uma poupança.
Depois de três longos dias, enfim chegava a hora de colher os frutos que plantei. Para mais detalhes fui consultar minha gerente pessoal:
— Mãe, quanto eu já tenho?
— Não é assim que funciona, filho. Você ainda tem o mesmo tanto. Precisa esperar pelo menos um mês.
— Um mês inteirinho?
Para uma criança, um mês é uma eternidade. Uma folha de calendário inteira precisava ser riscada. Que martírio! Não dava para esperar tanto tempo. Eu estava começando a sentir falta do meu rico dinheirinho. A insegurança no sistema financeiro me atormentava.
— Tá, e se alguém pegar o meu dinheiro, como vou recuperar?
— Não seja bobo, isso não acontece. Esta é a principal função do banco, cuidar dele para você, dizia a minha mãe.
Desconfiado da situação, comecei ficar aflito. Senti medo de perder a verba e, contrariando minha mãe, pedi o montante de volta. No retorno do trabalho ela me devolveu a mesma quantia depositada.
Semanas depois, o noticiário mostrava o golpe do presidente Fernando Collor de Mello, que confiscou a grana das poupanças de todo mundo. Meus pais também ficaram sem um tostão. Nesta noite fui dormir feliz, comprovando a teoria de que o lugar mais seguro para a minha riqueza era embaixo do meu colchão.


sábado, 26 de dezembro de 2015

Fé em Deus DJ

Dedos cruzados, trevo de quatro folhas no bolso, pensamento positivo. Como viver sem fazer aquela fezinha, não é? Pensando nisso, oferecemos os melhores planos pra você ficar coladinho com Deus sem se sentir um ingrato. Programas tão fantásticos que deixariam até o paraíso monótono. Você se associa, aproveita os benefícios e não precisa ser praticante de nenhuma religião. Simples assim. Viemos para inovar, repaginar esse velho testamento que defende ficar preso numa religião a vida toda. Escolha seu plano, corra para o abraço com a camisa no rosto e agradeça apontando aos céus.

• Plano Ateu Premium
O mais vendido de todos. Eu sei, eu sei, você não bota muita fé nessas coisas. Embora não seja à toa que nosso garoto-propaganda poderia ser até o São Tomé. Deixa disso e confira com a gente as principais vantagens: é simples, fácil de usar e pega em qualquer lugar. Em outras palavras, você só paga quando usa. Sabe aquela situação isolada que você precisa daquela forcinha do cara lá de cima? Essa é a hora de desfrutar do seu plano. Indicado, principalmente, a passageiros que se desesperam por quedas em aviões, torcedores que imploram por vitórias em finais de campeonatos e muito requisitado para aqueles que são pessimistas apenas quando o assunto é teste de gravidez. Vem logo pro Plano Ateu Premium. Pode acreditar, será um verdadeiro Deus nos acuda.

• Plano Católico Gold
Se acontecer um barulho perto de você, é um plano chegando para receber suas orações e levá-las a Deus. Sim. Esse é o Plano Católico Gold. Ideal para você que sempre quis ser católico, mas a última vez que pisou na igreja - nem chegou a pisar de verdade - foi no próprio batizado. Ou não conhece passagem alguma da bíblia e acredita que os principais personagens são Jesus e Smilinguido, embora sempre tenha achado interessante deleitar-se com os feriados. Esse plano vem acompanhado de toda a magia dos santos. Desde o santo casamenteiro ao santo de coisas perdidas. Feito sob medida para sua causa. No momento da compra você ainda ganha um pacote de hóstias sortidas e uma garrafa de água benta pra lavar a alma.

• Plano Evangélico Platinum
Sabe aquele amigo que fala que todos os seus problemas estão ligados de alguma forma maligna e quer te convencer que você tem encosto? Esquece isso, desencosta da cadeira e vem com a gente. Vamos te convencer sem precisar berrar e ainda assim você vai querer bater palmas. Ao contrário do sistema arcaico onde você precisava levar o tinhoso até a igreja, com o Plano Evangélico Platinum você pode juntar os amigos, pedir uma pizza e expulsar os demônios no conforto do lar. Tudo isso com uma versão do novo aplicativo KickDemon. De quebra você ainda ganha um puxadinho no céu. É pra glorificar em pé.

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A versão mais completa e econômica da categoria. Se você está no vermelho e acredita que ficará até o fim da vida passando perrengue, acabou de encontrar seu plano. Com opções de parcelamento em até 3 (três) vidas, o Plano Espírita Personalité é perfeito para você. WhatsApp é coisa do passado. Nossas soluções chegam direto a você, basta psicografar e mandar bala - dispensando até um Plano B. Com uma porrada de espíritos te iluminando, nada ficará escuro em seu caminho. Venha até nossa loja e converse - através de nossos médiuns vendedores - com os consumidores finais e comprove que eles sempre voltaram. Mas nunca para reclamar.

Plano escolhido, problema resolvido. Agora você pode se considerar divinamente seguro. Já podemos imaginar as trombetas soando e a porteira do céu se abrindo pra receber seu pedido. Acompanhe a entrega pelo site. Encomendas menos urgente podem sofrer pequenos atrasos devido ao fluxo celestial, nada que seja comprometedor.

Mesmo com todas as reviravoltas que a vida dá, o objetivo da nossa entidade é ajudar escrever certo e endireitar as linhas tortas que são a sua vida. Neste momento, você deve estar boquiaberto com tantos diferenciais e benefícios, mas você não é o único. Acredite, realizamos coisas que até Deus duvida.